terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Caminhos da vida

APRENDI...
Que não sei quase nada;
Que sempre precisarei aprender,
Que a vida é muito curta e que não há tempo a perder.
PERCEBI...
Que nem tudo é possível
Que às vezes é difícil sorrir
Que a vida faz jogo duro, mas que eu não vou desistir
ENTENDI
Que quando sofro eu aprendo;
Que a dor me ensina a viver,
Que a vida é um lindo caminho ao qual iremos crescer
DESCOBRI
Que não é fácil viver
Que o destino nos reserva dor
Mas que a tristeza termina
Onde começa o amor.
E que desta vida nada se leva...
SÓ SE DEIXA
Então, deixo o meu melhor... 
Meu melhor sorriso,
Meu maior abraço;
Minha melhor história,
Minha melhor intenção;
Toda minha compreensão,
E minha amizade; deixo a maior porção de todo meu amor e carinho..

domingo, 11 de janeiro de 2009

Em harmonia



Em harmonia
Todos os dias, as notícias nos chegam estarrecedoras.
Manchetes falam de bombas e, em fotos dramáticas, nos dão a conhecer a dor, a morte e a destruição.
As imagens televisivas nos trazem ao conhecimento grande número de assaltos, de roubos e de furtos. A violência chega ao lar pela boca dos próprios filhos que, ao se habituarem, com a agressão de fora, aderem à onda e passam a agredir, igualmente, no verbo e no agir.
Andamos pelas ruas e o trânsito indisciplinado parece nos perseguir os passos.
A natureza se apresenta rebelada contra os maus tratos que o homem lhe vem impondo e estertora; e grita transformando­-se o vento em furacão, pequenos abalos em terremotos alarmantes, chuvas em enchentes que nada respeitam, nem mesmo a vida humana.
Concluímos que ninguém está seguro em lugar algum, desde que temos a nos espreitar pessoas em desequilíbrio, violentas ou indisciplinadas, a fúria dos ventos e das tempestades.
Aturdimo-nos e o cansaço nos domina, dizendo-nos da impossibilidade de lutar contra tantas coisas e de vence ­ las. Contudo, basta que acionemos uma pequena alavanca e outro será o panorama com que nos defrontaremos.
A alavanca da fé.
Os dias que atravessamos são verdadeiramente graves, mas podem ser vencidos com paciência e persistência. Não há nada que nos impeça de manter a tranqüilidade, banhando-nos na fé na Providência Divina.
Sustentados pela certeza do amor Dele, que a tudo provê não nos permitamos desesperar. Afinal, a Terra já conheceu muitos outros períodos de loucura. Momentos em que Espíritos foram provados e venceram, dando testemunho da fé que lhes robustecia as fibras d\'alma.
Recordamos de Joanna d\'Arc enfrentando a fogueira do martírio, em harmonia, guardando energias para perdoar aos que lhe imolavam o corpo.
Também tranqüila permaneceu Joana de Cusa, mártir dos primeiros tempos do Cristianismo que, estribada na sua fé, suportou a fogueira com heroísmo. A serenidade e a tranqüilidade foram sempre marcas registradas dos que afirmaram seguir Jesus.
Os cristãos primitivos compareciam à arena do Circo, portando um sorriso nos lábios que desabrochavam em cânticos de louvor. Conduzamo-nos, pois com bom ânimo, alimentados pelo Evangelho de Jesus, que é luz para o Espírito imortal.
Conservemo-nos em harmonia, apesar do clima de insensatez que impera em muitas almas. Como cristãos, devemos demonstrar a nossa fortaleza, a fim de que nos transformemos em apoio para os que seguem atrás de nós, desesperançados e tristes.
* * *
Os metais, para serem modelados, necessitam experimentar a fornalha ardente. Para revelar a beleza que se encontra em seu interior, o bloco de granito necessita receber os duros golpes do martelo e do cinzel. Pois assim também o Espírito, para se apresentar em toda sua beleza, necessita ser lapidado, e sofrer o calor das dores e das provações, enquanto não impere em sua vida o amor a Deus, o amor ao próximo e o amor a si mesmo.