domingo, 5 de agosto de 2007

FAMÍLIA ESPIRITUAL

É comum se escutar, em especial por parte dos adolescentes e jovens, queixasa respeito de sua família.Afinal, a família do amigo, do vizinho é sempre melhor. A mãe do amigo écompreensiva, o pai ouve o filho.Alguns chegam a dizer que se sentem estranhos no seu lar, que prezariamimensamente serem filhos desta ou daquela família.E levam tão a sério suas afirmativas, que não é raro se encontrar meninos emeninas a passar dias e dias em casa de amigos. Porque é lá, naqueleambiente, que se sentem muito bem.Por que isso acontece? Primeiro, temos que considerar que os pais, comoresponsáveis pela educação dos seus rebentos, de contínuo estão a chamar asua atenção para os seus deveres, suas obrigações.É a escola, o dever de casa, as pequenas tarefas do lar, a limpeza doquarto.Tais questões habitualmente fazem que o jovem se sinta pressionado em seular, enquanto no do amigo, nada lhe é exigido, desde que ele é visita.E visita merece tratamento especial, mesmo porque a sua educação não é deverdos seus anfitriões.Outro detalhe a se considerar é que alguns de nós, verdadeiramente nascemosem famílias não muito simpáticas a nós.Tal ocorre como parte do nosso aprendizado, dentro da lei de causa e efeito,pois que, provavelmente em anteriores experiências na carne, descuramos dosafetos familiares, menosprezamos o seu convívio.Retornamos assim, para viver entre seres indiferentes ou até antipáticos.Mas, se imaginam que, em tais circunstâncias, deve-se desconsiderar afamília atual, enganam-se.Para nossa própria edificação, é importante que essa família, hoje somenteunida pelos laços corporais, se transforme em uma família verdadeira, unidapelos laços do afeto.Cabe-nos, portanto, trabalhar para isto. Quando a situação parecer meiodifícil, dentro do lar, recorrer à oração.Se a conversa se encaminha para uma discussão, sair um pouco, esfriar acabeça e retornar depois para um diálogo ameno.Se um ou outro membro da família nos é antipático, meditemos que não é oacaso que nos reúne, que motivos muito graves nos levaram a estar juntos nohoje e comecemos a olhá-lo, buscando descobrir suas virtudes.Se, ao sairmos desta vida, pudermos levar como trunfo em nossa bagagemespiritual, o termos conquistado um ou mais membros da nossa família, comcerteza teremos realizado algo muito proveitoso para nossa vida, comoEspíritos eternos.Porque conquistar um Espírito indiferente ou antipático, transformando-o emamigo é algo que jamais se perderá.PensamentoA fraternidade é sol para as almas e um roteiro para a vida.Ela começa sempre no lugar onde estamos, para que possamos alcançar a regiãoque desejamos.Exercitar a fraternidade é deixar-se envolver pela lição de amor de JesusCristo, libertando o Espírito e enriquecendo os sentimentos.Redação do Momento Espírita, utilizando, ao final, pensamento extraído dolivro Repositório de Sabedoria, verbete Fraternidade, do Espírito Joanna deÂngelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

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